A confiança do consumidor cresceu +4,9 pontos, chegando ao nível forte de 134,1 em maio. As avaliações dos consumidores da situação atual cresceram +6,2 pontos, com o índice chegando a 175,2, o mais alto em mais de 18 anos. As expectativas também cresceram, subindo +3,9 pontos e chegando a 106,6, mas a diferença entre as avaliações do presente e do futuro se ampliou de -66,3 para -68,6, um forte indicador de uma recessão futura.
De fato, essa diferença é mais baixa do que o nível em cinco das últimas seis recessões. E a confiança dos consumidores não contagiou nem o setor manufatureiro nem o setor imobiliário. Os novos pedidos de bens duráveis caíram -2,1% m/m em abril, chegando a uma taxa de 0% a/a. Os pedidos de automóveis lideraram o declínio, caindo -3,4% m/m e levando a +2,9% a/a – três meses trás, a taxa a/a era de +10,6%.
Depois de retirar os automóveis e outros componentes voláteis, os pedidos “centrais” também foram decepcionantes, perdendo -0,9% m/m e chegando a meros +1,3% a/a, um nível baixo comparado à média de longo prazo de +2,9%. De modo semelhante, as vendas de novas casas caíram -6,9% m/m, o que foi impulsionado em parte por um aumento notável de +11,9% m/m nos preços.