Aumento nas infecções por Covid-19 impede recuperação do setor aéreo
Devido ao aumento nas infecções por Covid-19, o tráfego aéreo global diminuiu -75% em agosto, após queda de -80% em julho. Com a falta de testes eficientes e com quarentenas obrigatórias na chegada, estimamos que a demanda global de passageiros aéreos, retornará aos níveis pré-crise, apenas em 2024.
30 milhões de desempregados desaparecem e, com eles, 14 bilhões de dólares em Consumo mensal
Desde de fevereiro, o aumento na população inativa fez com que mais de 30 milhões de trabalhadores desaparecessem das estatísticas oficiais em 25 países. Por causa deste “desemprego oculto”, o impacto mensal no consumo global pode atingir 14 bilhões de dólares.
Os dados do segundo trimestre confirmaram uma contração sem precedentes no PIB global (-6,1% t/t) após o choque da Covid-19. Quase quatro vezes pior do que a crise de 2009. Saiba quais foram os países mais afetados e nossas estimativas de crescimento para cada economia.
Reversão maciça na tendência de insolvências de empresas no mundo
Nosso índice de insolvência global registrou um declínio de -7% a/a no primeiro semestre de 2020. Os ajustes temporários feitos aos modelos de inadimplência em todos os países, resultaram em diminuições significativas no número de falências. Contudo, será que essa tendência se manterá até o final do ano?
O comércio global contraiu cerca de -15% em termos de volume anualizado e -21% em termos de valor (USD). Porém, a recuperação tem sido mais rápida do que o esperado (superando o ritmo de 2009).
2021 verá uma intensificação da nova guerra fria “tecnológica”
Em resposta as medidas impostas pelos Estados Unidos, a China também adotou políticas para fomentar o desenvolvimento de tecnologia e reduzir a dependência estrangeira.
As taxas de juros negativas nas economias avançadas aumentam o apetite de risco para os ativos dos mercados emergentes. Enquanto o dólar americano se depreciar, os fluxos de capital para os emergentes podem crescer. Porém, existem alguns países que devem ser evitados.
A nossa projeção de recessão para a América Latina é de -7,5% em 2020. Brasil e México parecem ter uma recuperação mais rápida no curto prazo, enquanto Chile, Colômbia e Argentina estão ficando para trás.