Perspectivas sobre o comércio global para 2022-2023
Esperamos que em 2021, o comércio global cresça +8,1%, em volume, e 18,8%, em valor, impulsionado pela escassez de insumos e um dólar forte que aumenta os efeitos de preço. Para 2022 e 2023, acreditamos que essa tendência se reverta e projetamos um crescimento na casa de +5,4% e +4,0%, respectivamente, em termos de volume, e +7,2% e 5,8%, em termos de valor.
O efeito multiplicador de confiança do investimento público
A transmissão do impulso fiscal por meio do investimento público para o resto da economia pode ser muito poderosa. Entretanto, pode levar algum tempo para se materializar, dada a longa duração de execução dos projetos de infraestrutura. Confira nosso estudo sobre a relação entre investimento público e privado e seus efeitos multiplicadores de confiança.
O risco social e a recuperação econômica pós-Covid-19
Este ano, ampliamos o escopo do nosso indicador de risco social para 185 países (de 102 na análise de 2020), englobando quase todas as nações soberanas. Saiba em quais regiões/países as respostas às políticas fiscais e monetárias tiveram maior sucesso para amenizar os efeitos da crise da Covid-19 e diminuir os impactos sociais.
O rápido desenvolvimento econômico da China e seu papel dominante no comércio global estimularam um sistema financeiro em rápida evolução com um mercado de capitais cada vez mais diversificado e acessível. Conheça nossa perspectiva para economia chinesa e o que esperar no curto e longo prazo.
Preços de Energia na Europa: um inverno (custoso) está chegando
Demanda reprimida, oferta restrita, política verde e “timing” ruim são os fatores que formaram a tempestade perfeita para a disparada dos preços da energia na Europa. Segundo nossos economistas, essa escalada pode levar de três a seis meses para desacelerar e retornar aos níveis normais.
Índice de Insolvência Global: Tendência de altar para 2022
Após dois anos consecutivos de queda (-12% em 2020 e -6% em 2021), estimamos que o nosso Índice de Insolvência Global – indicador proprietário que acompanha o nível de insolvência corporativa no mundo - atinja uma alta de +15% a/a em 2022.
Política climática: hora de um discurso de “sangue, trabalho, lágrimas e suor”
A última edição da nossa pesquisa “Allianz Pulse”, revelou que apesar de 80% dos entrevistados estarem dispostos a mudarem hábitos pessoais (alimentação e consumo) para combater as mudanças climáticas, apenas 17% estão dispostos a pagar preços mais altos por isso.
Cenário Macroeconômico: uma volta às aulas cautelosa
Ao contrário da crise financeira global, as cicatrizes econômicas da pandemia da covid-19 têm sido maiores nos países emergentes, principalmente naqueles que dependem do comércio internacional e do turismo - onde o espaço político para apoio foi limitado.
O rápido aperto monetário, a deterioração das finanças públicas, as frágeis perspectivas de crescimento e a crescente instabilidade política pesam sobre a trajetória de recuperação na América Latina. Esperamos que o PIB da região atinja +5,3 em 2021 (após -6,9% em 2020) e +2,7% em 2022.
Exportação: empresas europeias perdem espaço para as chinesas
Os exportadores europeus, notadamente França e Alemanha, perderam fatias de mercado significativas nas últimas duas décadas, após o surgimento da China como exportador global de produtos manufaturados. O aumento dramático das exportações chinesas, desde os anos 2000, mudou fundamentalmente o cenário do comércio global.
Momento único para as montadoras de carro europeias
A escassez de materiais cada vez mais intensa, principalmente de semicondutores, está criando um descompasso entre oferta e demanda no setor automotivo europeu, que pode durar até o primeiro semestre de 2022. Isso cria uma janela única de oportunidade para os fabricantes aumentarem seus preços em até 6% - após quase 20 anos de restrições no segmento.
O comércio global se recuperou mais rápido e mais forte do que o esperado no primeiro trimestre de 2021. Em termos de valor o crescimento foi de +8,6% t/t e volume +3,4% t/t, ambos impulsionados por pressões de preço e capacidade. É provável que esse ritmo continue em 2022. Leia nosso estudo para descobrir as variáveis que estão dirigindo essa recuperação:
A crise da Covid-19 desencadeou um aumento sem precedentes na dívida pública no mundo inteiro. A relação dívida/PIB global aumentou de 60% em 2007, para 83% em 2019. Só ano passado, com os gastos relacionados à pandemia e o esgotamento das receitas estrangeiras, a relação saltou para 96%. Leia nosso estudo para saber mais sobre como este indicador está afetando as economias.
Cenário macroeconômico mundial: a grande reabertura
Enquanto os países desenvolvidos estão a poucos meses de atingir a imunidade rebanho, as campanhas de imunização insuficiente na Ásia e nos Mercados Emergentes podem causar caminhos de crescimento dessincronizados e diminuir o ritmo da recuperação econômica global. Leia nosso último estudo sobre o cenário macroeconômico e conheça nossas perspectivas de crescimento para economia e comércio global.
Acordo tributário do G7: quem está ganhando, quem está perdendo?
O acordo histórico do #G7 para estabelecer um imposto global de 15% criará alguns vencedores e perdedores. Descubra quais economias podem [ou não] se beneficiar com o potencial choque de competividade gerado pelo acordo: