FREQUÊNCIA E GRAVIDADE AMBAS EM QUEDA
O volume de negócios cumulativo de grandes empresas insolventes apresentou um declínio em relação ao final de 2019, chegando a EUR 40,4 bilhões (-33% t/t)). Ainda assim, o número de falências de empresas com um volume de negócios entre 50 milhões e 100 milhões de euros permaneceu bastante estável (34 casos), enquanto registramos 10 casos de insolvências de empresas com um volume de negócios acima 1 bilhão deu euros. Nesse contexto, o volume de negócios médio das grandes empresas que entraram em insolvência ficou em 554 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020, em comparação com 601 milhões de euros em 2019.
REGIÕES MAIS AFETADAS
A Europa Ocidental continua a ser a região que mais contribui para a contagem de insolvências global no primeiro trimestre de 2020 com 25 casos à frente da Ásia com 20 casos. A Europa Ocidental também continuou a relatar mais insolvências de empresas com volume de negócios entre EUR 50 milhões e 100 milhões, mas menos insolvências de empresas com volume de negócios acima de EUR 100 milhões. A América do Norte relatou mais +6 insolvências (em comparação com o quarto trimestre de 2019), com mais insolvências de empresas com volumes de negócios excedendo EUR 100 milhões. Os EUA ocupam o topo da lista com 13 das 20 maiores insolvências registradas no primeiro trimestre de 2020, à frente da China (3) e de Singapura (2).
SETORES MAIS AFETADOS
No primeiro trimestre de 2020, os setores de varejo e construção foram os dois mais afetados em comparação com o quarto trimestre de 2019, com 15 grandes insolvências em ambos os setores. Para o primeiro, isso representa um número elevado e relativamente estável, mas para o segundo isso representa mais um aumento notável (+4 casos em comparação com o quarto trimestre de 2019). Os setores de metais e equipamentos/maquinário apresentaram mais insolvências do que no trimestre anterior. Por outro lado, vários setores relataram um número menor de casos grandes em comparação com o quarto trimestre de 2019, especialmente os de serviços, energia, agroalimentar, transporte e eletrônicos.